Os artrópodes são invertebrados, possuem pernas articuladas e têm o corpo dividido em cabeça, tórax e abdome. Em alguns pode ocorrer fusão da cabeça com o tórax e, nesse caso, o corpo é dividido em cefalotórax e abdome.
Os artrópodes possuem um exoesqueleto formado por quitina, que cobre o corpo todo. A cutícula é dividida em placas separadas, que permitem a locomoção desse animais, o exoesqueleto apresenta um problema no crescimento do animal, e a solução disto é ele se livrar deste exoesqueleto para que possa crescer. Este processo é chamado de muda ou ecdise. O animal se desprende do esqueleto antigo e passa a secretar um novo, enquanto cresce, e para de crescer quando a cutícula endurece.
A Circulação e a respiração:
O coração dos artrópodes ocupa posição dorsal e é primitivamente tubular. A circulação é do tipo aberta. O coração varia em tamanho e posição nos diferentes grupos, mas em todos ele possui uma ou mais câmaras com aberturas laterais denominadas óstios. Do coração, o sangue é bombeado para os tecidos por meio de artérias e caem na hemocele, que banha os tecidos e depois volta por vários caminhos para o coração. Possuem hemocianina e hemoglobina como pigmentos respiratórios.
A respiração ocorre através da superfície do corpo, de brânquias, de traquéias ou de pulmões laminares. A maioria dos artrópodes terrestres tem um sistema de traquéias altamente eficiente, que entrega o oxigênio diretamente aos tecidos, permitindo uma elevada taxa metabólica. Este sistema limita igualmente o tamanho destes seres vivos. Os artrópodes aquáticos respiram principalmente por um sistema de brânquias, igualmente eficiente
Como os insetos se desenvolvem:
alguns insetos depositam seus ovos no solo, em determinadas partes de plantas ou no corpo de outros animais
observe o esquema:
Existem insetos, como as traças, que já saem do ovo com a forma do animal adulto, só que de tamanho menor. Durante o crescimento, passam por diversas mudas. Dizemos então que esses insetos tem desenvolvimento direto, sem metamorfose, isto é, sem mudança na forma do animal.
Veja este esquema:

Insetos como o gafanhoto e a barata sofrem metamorfose incompleta. Nesse caso, do ovo sai a ninfa, um inseto jovem com forma semelhante à do inseto adulto, embora ainda pequeno e sem asas. A ninfa passa por diversas mudas até chegar à fase adulta.
Observe este outro esquema:

A maioria dos insetos, incluindo borboletas, besouros e moscas, apresenta metamorfose completa. Nesse caso, do ovo sai uma larva com o aspecto de um pequeno verme; a seguir, essa larva transforma-se em pupa, um estágio em que o animal fica imóvel e encerado num casulo. Após grandes transformações , o corpo do inseto adulto vai se formando dentro do casulo; quando está completo, ele sai do seu interior.
Nas borboletas e nas mariposas, a larva é conhecida como lagarta e a pupa é também chamada de crisálida.
Reprodução:
Nas borboletas e nas mariposas, a larva é conhecida como lagarta e a pupa é também chamada de crisálida.
Os artrópodes são, em sua maioria, dióicos e muitos utilizam seus apêndices modificados para a cópula. A fecundação é interna nas formas terrestres, podendo ser externa nas aquáticas. O desenvolvimento pode ser direto ou indireto. A cópula e a fecundação variam muito de acordo com a espécie.

Digestão:
Os intestinos anteriores e posteriores são formados a partir da ectoderme e são cobertos por cutícula. O intestino médio é formado pela endoderme. O intestino anterior é responsável pela ingestão, trituração e armazenamento de alimento. O médio é responsável pela produção de enzimas, digestão e absorção. E o posterior é responsável pela formação das fezes.
![]() |
Fonte:http://www.infoescola.com/biologia/artropodes-arthropoda/ e a ajuda do Livro de Ciências: Os Seres Vivos
Postado por: Israel Pires Rosa
0 comentários:
Postar um comentário